quarta-feira, 10 de junho de 2015

Em defesa da Família, da Igreja Católica e dos Cristãos contra a "Parada" e militância LGBT

Face aos lamentáveis acontecimentos ocorridos no último domingo (07/06/2015), na “Parada” em que pessoas se “orgulham” do pecado, e tendo em vista que muitas pessoas que se dizem católicas compartilham na internet alguns textos totalmente contrários à Santa Igreja Católica, escrevo abaixo a tentativa de mostrar que o verdadeiro amigo é aquele que quer para as pessoas o bem maior na eternidade, com a intenção de auxiliar na busca pela verdade e esclarecer alguns pontos importantes.
"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro", (Cf. Eclo 6, 14).
Santo Tomás de Aquino esclarece que a caridade é uma amizade e trata de diferenciá-la do amor de concupiscência:
"Segundo Aristóteles, não é qualquer amor que realiza a noção de amizade, mas somente o amor de benevolência, pelo qual queremos bem a quem amamos. Se, porém, não queremos o bem daquilo que amamos e, antes, queremos para nós o bem que há neles, quando, por exemplo, dizemos amar o vinho, ou o cavalo etc., não há amor de amizade, mas um amor de concupiscência." [1]
O querer o bem das pessoas é querer para elas o maior e supremo bem: o Céu.  Além da característica de benevolência (do latim bene volere, "querer bem"), outra característica da amizade é a beneficência (do latim bene facere, "fazer o bem").
A beneficência começa com a pregação da Palavra. "Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2, 4).
Sendo assim, devemos lembrar que a Verdade existe e é objetiva, não relativa. A verdade não depende da cabeça das pessoas, do que cada um pensa, como muitos relativizam nos dias de hoje. Ainda que todos digam que o sol é frio, ele continua sendo quente. É importante lembrar também que nós não somos donos da verdade, não sabemos tudo. Mas devemos sempre buscá-la, e a melhor forma de fazê-lo é através da Igreja, una, santa, católica e apostólica, com sua sagrada tradição, sagradas escrituras, com os exemplos de tantos santos, tendo como centro sempre Nosso Senhor Jesus Cristo, que é A Verdade, com a intercessão de Nossa Mãe Maria Santíssima.
Uma amizade verdadeira não apenas concorda com as coisas que são ditas, mas orienta para a busca da verdade que leva à verdadeira felicidade.
Nesta busca pela verdade, algo que muito nos ajuda é um dos diversos esforços que devemos empreender nesta vida: estudar. Não devemos temer os estudos, não devemos temer a verdade, mas sim buscá-la cada vez mais. E quanto mais estudarmos as diversas polêmicas de nossos dias, veremos que mais concordaremos com a pregação da Santa Igreja, com sua moral, sua doutrina, seus riquíssimos ensinamentos ao longo de mais de dois mil anos. Muitas vezes encontramos pessoas que afirmam a famosa frase: “Sou católico, mas...”. Sou católico mas não concordo com isso, sou católico mas não concordo com aquilo, sou católico mas me desagrada aquilo outro. Quando tais discordâncias se referem à doutrina, às matérias de fé relacionadas à salvação das pessoas, e portanto ensinadas pela Igreja de forma infalível, através do Espírito Santo e com a autoridade confiada pelo próprio Senhor Jesus (“tudo o que ligares na Terra será ligado no Céu, tudo que desligares na Terra será desligado no Céu”), corremos o risco de não perceber que estamos, na prática, deixando de ser católicos.
A Igreja, corpo místico de Cristo presente em nossos dias no qual Ele é a cabeça e nós somos os membros, sempre defendeu e defenderá aquilo que é certo para a salvação das pessoas. Sempre defenderá a Verdade, mesmo que incomode a muitos. E é importante lembrar que o objetivo não é incomodar, ainda que isso aconteça, mas objetiva algo muito maior: a felicidade eterna, e não prazeres passageiros. E o tal incômodo sempre ocorre e continuará ocorrendo, visto que estamos no mundo mas não somos do mundo. “Se me perseguiram, também vos hão de perseguir.” (Jo 15, 20).
Quando começamos a estudar muitos dos acontecimentos dos dias atuais, podemos perceber que muitas das coisas que parecem acontecer por acaso, ou como “consequência dos tempos modernos”, tem origens e objetivos bem definidos, e muitas vezes ocorrem de propósito, de caso pensado. É esse o caso, por exemplo, das críticas à família, que vem sendo alvo de muitos ataques ligados à política, ideologias, revolução cultural, entre outros, ainda que muitos desconheçam tais ligações e acabem simplesmente formando uma opinião sem um estudo mais aprofundado, e pior ainda, lutando por tais ideias como quem escolhe um time de futebol para torcer, em muitos casos com um fanatismo que faz jus à comparação, embora tão diferente em grau de importância.
Aproveito a oportunidade para comentar alguns trechos de um texto CONTRÁRIO À FÉ CATÓLICA, disponível em: https://www.facebook.com/ticosantacruz/posts/708277872638189, visto que foi compartilhado na internet por algumas pessoas que conheço e considero, mas que talvez desconheçam alguns pontos importantes. Que as análises abaixo e sugestões para pesquisa e estudo possam ser recebidas não como crítica pessoal, mas sim como tentativa de exercitar a verdadeira amizade, que pensa no bem e busca a verdade.

Alguns de vários trechos do  texto (em vermelho) que devem ser analisados:

1)      HOMENS escreveram um livro, o chamaram de sagrado e fundaram uma religião, que depois por razões políticas e econômicas se partiu em vertentes...
A Igreja não está fundamentada em homens, não é a religião do livro e não se partiu. Está fundamentada em Jesus Cristo, DEUS que se fez homem, cujo corpo místico é a Igreja que se faz presente nos dias de hoje, na qual Cristo é a cabeça e nós somos os membros, igreja que tem as chaves do céu, poder para ligar e desligar no Céu e na Terra, guiada pelo Espírito Santo que a orienta e conduz, e que nos dá a presença substancial de Deus através do preciosíssimo Corpo e Sangue de Cristo, além da graça ministrada através dos sacramentos. A Igreja nos deu as sagradas escrituras, escritas através dos homens mas com a inspiração do Espírito Santo. A bíblia é um manual, um presente de Deus para os homens, e sua interpretação deve estar sempre de acordo com a Sagrada Tradição da Igreja. A fé é fundamentada em Nosso Senhor Jesus Cristo, que se encarnou, não se encadernou. E a Igreja não se partiu. Todos são livres para aceitar e amar a Deus. Mas a Igreja continua UNA, santa, católica e apostólica, e “as portas do inferno jamais prevalecerão sobre ela”.

2)      Quanto às imagens e interpretação da bíblia, vale lembrar que a bíblia tem muitas passagens aparentemente contraditórias, e que portanto a interpretação verdadeira cabe à Igreja Católica, à qual Deus deu autoridade para isso. Por mais que outras interpretações se digam inspiradas por Deus, Deus não pode se contradizer ou mudar os ensinamentos para pessoas diferentes. “Porque Eu sou o Senhor e não mudo” (Malaquias, 3, 6).

3)      Sobre a “intolerância e ódio”, é preciso tomar cuidado ao atribui-los a quem simplesmente é contra a militância LGBT, e ao considerar como “metralhadoras violentas” os que a ela se opõem. São também opostos à militância homossexual não somente os católicos e muitos evangélicos, mas também muitos homossexuais [2].

4)      A respeito da palavra “progressista” é importante saber que geralmente se refere ao marxismo/socialismo/comunismo, que é totalmente contrário à fé católica. Ser comunista ou defender as ideias comunistas é motivo de excomunhão automática (excomunhão latea sentientae) [3], [4], [5]. Os esquerdistas e todos os defensores do politicamente correto estão cada vez mais empenhados em atacar a família, tal prática está diretamente relacionada ao marxismo (ver no final do texto indicações para leitura/estudo a esse respeito) e, no caso de nosso país, ligada também aos interesses do Foro de São Paulo (ver também a indicação sobre este assunto).

5)      O “Sermão dos Católicos” não deve ter em vista “interesse e nem paciência” de quem quer que seja. Deve anunciar o Evangelho, a Verdade, tendo em vista a Vida Eterna e não as “alegrias” passageiras.

6)      “Se os religiosos cuidassem apenas de sues seguidores e deixassem a sociedade LIVRE de suas verdades absolutas para que cada qual pudesse seguir o que lhe fosse conveniente e sincero, metade dessas confusões seriam evitadas.”
A Igreja deve orientar para a Verdade, e não para as conveniências. Como diz a música “Deus Existe”: “não é de conveniências que vive o cristão, sua vivência está naquele que morreu por nós, irmão”. A orientação da Igreja para o Bem pode ser comparada a uma estrada, pavimentada e sinalizada por ela para guiar as pessoas para o Céu. O fato de indicar o caminho não fere a liberdade das pessoas, que tanto podem seguir por esta estrada dirigindo em segurança, quanto podem dirigir pelo acostamento, por fora da estrada, ou ainda caminhar para outras direções.

7)      “os religiosos também precisam PARAR de cagar regras num país LAICO e deixar de se meter na vida, na família e na forma como as pessoas se amam.”
O Estado é LAICO, e não LAICISTA. O termo “laico” vem sendo utilizado para calar os religiosos, quando seu correto entendimento é que seja assegurado o respeito de toda confissão religiosa e o livre exercício das atividades cultuais e espirituais. A esse respeito, consta o seguinte no Compêndio da Doutrina Social da Igreja [6]:
“O princípio da laicidade comporta o respeito de toda confissão religiosa por parte do Estado, «que assegura o livre exercício das atividades cultuais, espirituais, culturais e caritativas das comunidades dos crentes. Numa sociedade pluralista, a laicidade é um lugar de comunicação entre as diferentes tradições espirituais e a nação»[1198]. Infelizmente permanecem ainda, inclusive nas sociedades democráticas, expressões de laicismo intolerante, que hostilizam qualquer forma de relevância política e cultural da fé, procurando desqualificar o empenho social e político dos cristãos, porque se reconhecem nas verdades ensinadas pela Igreja e obedecem ao dever moral de ser coerentes com a própria consciência; chega-se também e mais radicalmente a negar a própria ética natural. Esta negação, que prospecta uma condição de anarquia moral cuja conseqüência é a prepotência do mais forte sobre o mais fraco, não pode ser acolhida por nenhuma forma legítima de pluralismo, porque mina as próprias bases da convivência humana. À luz deste estado de coisas, «a marginalização do Cristianismo não poderia ajudar ao projeto de uma sociedade futura e à concórdia entre os povos; seria, pelo contrário, uma ameaça para os próprios fundamentos espirituais e culturais da civilização»”

8)      Será que ele ficaria ofendido com a sua imagem sendo usada por um transexual crucificado - assim como ele e milhares de outros foram mortos JUSTAMENTE PELA INTOLERÂNCIA da época? 
Em primeiro lugar, é importante lembrar que a Igreja Católica sabe que as causas da homossexualidade são complexas, e respeita, ama e acolhe os homossexuais. Segundo o Catecismo da Igreja Católica [7], no número 2357, “A sua génese psíquica continua em grande parte por explicar”. Mas neste mesmo número 2357 deixa bastante claro que os atos de homossexualidade, ou seja, a “prática homossexual” (não a tendência) é pecado grave: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19, 1-29; Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10), a Tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados" (Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Pessoa Humana, 8). São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados” (idem). Vale notar também que a doutrina da Igreja sobre a questão da homossexualidade é a mesma ensinada em toda a sua história.
A Igreja orienta seus filhos que trazem a tendência homossexual que resistam à sua “prática”, com a fé e a graça de Deus, e reconhece que a sua luta é árdua: “Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria deles, uma provação. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição” (Cat. 2358).
A prática homossexual também fere o 6º mandamento da Lei de Deus: Não pecar contra a castidade. A única e verdadeira união é aquela que pode ocorrer entre um homem e uma mulher, dentro do sacramento do Matrimônio.  O catecismo afirma no número 2359 que “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”. Pelo próprio 6º mandamento pode-se verificar que não existe preconceito por parte da Igreja com relação aos homossexuais, visto que a castidade é para TODOS.
Outra fonte de pesquisa a respeito deste tema consta no próprio site do Vaticano. Trata-se de um documento da Congregação Para a Doutrina da Fé chamado Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html.
Neste documento consta a seguinte conclusão: “A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.”.
Algumas passagens da bíblia também esclarecem sobre este assunto:

Lev 18, 22-25:
22. Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação.
23. Não terás comércio com um animal, para te contaminares com ele. Uma mulher não se prostituirá a um animal: isso é uma abominação.
24. Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque é assim que se contaminaram as nações que vou expulsar diante de vós.
25. A terra está contaminada; punirei suas iniquidades e a terra vomitará seus habitantes.

Lev 20, 13:
13. Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa.

Rm 1, 24-32:
24. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.
25. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!
26. Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza.
27. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.
28. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.
29. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade.
30. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais.
31. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia.
32. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.

1 Cor 6, 9-10:
“9. Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos,
10. nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.”

1 Tm 1, 8-11:
8. Sabemos que a lei é boa, contanto que se faça dela uso legítimo,
9. e se tenha em conta que a lei não foi feita para o justo, mas para os transgressores e os rebeldes, para os ímpios e os pecadores, para os irreligiosos e os profanadores, para os que ultrajam pai e mãe, os homicidas,
10. os impudicos, os infames, os traficantes de homens, os mentirosos, os perjuros e tudo o que se opõe à sã doutrina
11. e ao Evangelho glorioso de Deus bendito, que me foi confiado.

Dito isto, pode-se verificar que os atos mencionados são considerados sim ofensa, bem como se enquadram nas descrições de blasfêmia contidas no Catecismo da Igreja Católica [8]:
“2146. O segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo o uso inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos.
2147. As promessas feitas a outrem, em nome de Deus, comprometem a honra, a fidelidade, a veracidade e a autoridade divinas. Devem ser respeitadas por justiça. Ser-lhes infiel é abusar do nome de Deus e, de certo modo, fazer de Deus um mentiroso (72)
2148. A blasfémia opõe-se directamente ao segundo mandamento. Consiste em proferir contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de ódio, de censura, de desafio; dizer mal de Deus; faltar-Lhe ao respeito nas conversas; abusar do nome d'Ele. São Tiago reprova aqueles «que blasfemam o bom nome [de Jesus] que sobre eles foi invocado» (Tg 2, 7). A proibição da blasfémia estende-se às palavras contra a Igreja de Cristo, contra os santos, contra as coisas sagradas. É também blasfematório recorrer ao nome de Deus para justificar práticas criminosas, reduzir povos à escravidão, torturar ou condenar à morte. O abuso do nome de Deus para cometer um crime provoca a rejeição da religião.

A blasfémia é contrária ao respeito devido a Deus e ao seu santo nome. É, em si mesma, pecado grave (73).”

9)      Jesus Cristo se sentiria mais ofendido em ver pessoas usando o nome dele para pregar ódio e perseguição, do que pelo fato de alguém estar usando a imagem de sua crucificação que foi causada justamente pela intolerância, para mostrar que estamos chegando a níveis perigosos de falta de amor.
O mundo tem pintado a igreja como INTOLERANTE, de forma que apenas se os católicos cedessem à mentalidade RELATIVISTA é que aprenderiam o que é misericórdia. Num passe de mágica, o mundo parece se tornar mais misericordioso do que a Igreja. Trata-se de uma tentativa de relativizar e inverter as coisas, com o objetivo de atacar a Igreja e a Família. A verdadeira MISERICÓRDIA deve ser Afetiva (ter compaixão), Efetiva (fazer algo, não apenas sentir compaixão e ficar de braços cruzados) e ter RETA RAZÃO. Por exemplo, analisemos o caso hipotético de uma mãe de um jovem que está tentando sair das drogas, que passou por uma clínica de recuperação e agora voltou para a casa de sua mãe. Quando o jovem tiver uma crise de abstinência e a mãe sentir MISERICÓRDIA para com esse seu filho, ela pode ser afetiva por ter compaixão de seu estado, efetiva em sair de casa para fazer alguma coisa, mas se ela não agir com a RETA RAZÃO e, por exemplo, ir numa boca de fumo, comprar droga e dar ao filho, neste caso ela não agiu com verdadeira MISERICÓRDIA. A verdadeira MISERICÓRDIA é o que a verdadeira Igreja faz e prega, tendo em vista a FELICIDADE ETERNA de TODAS as pessoas.
Ainda sobre a intolerância, cabe ressaltar que os verdadeiros intolerantes são os que não respeitam o próximo e atacam as famílias e pessoas de bem de formas desonrosas [9], tentando impor à sociedade ideologias contra a reta moral e valores cristãos. Além da militância LGBT, um outro exemplo é a tentativa de imposição da ideologia de gênero (indicações de estudo a esse respeito no final deste texto).

10)  Mas compreendo o choque dos cristãos tradicionais com a foto, assim como entendo o objetivo de quem se propôs a fazer tal chamado.
A verdade é que tem mais gente interessada em colocar lenha na fogueira do que entender que não resolveremos NADA enquanto não formos capazes de respeitarmos os espaços de cada um.


Se fala tanto em respeito…
Mas é artigo em falta no mercado de modo geral, principalmente por parte de quem tem como ícone um homem que pregou o AMOR acima de tudo e ai a resposta vem pesada.”
Sobre o respeito, devemos respeitar primeiramente a Deus, respeitar as pessoas, mas respeitar também a verdade, lembrando que convém obedecer antes à Deus que aos homens. Segue abaixo das referências algumas sugestões para estudo.


Sugestões para ESTUDO:
Sobre a MISERICÓRDIA:
Sobre marxismo e revolução:
Sobre o Foro de São Paulo:
Sobre a militância LGBT:
Sobre os números gayzistas:
Sobre as tentativas de destruir a FAMÍLIA:
Sobre a ideologia de gênero: