Face aos lamentáveis
acontecimentos ocorridos no último domingo (07/06/2015), na “Parada” em que
pessoas se “orgulham” do pecado, e tendo em vista que muitas pessoas que se
dizem católicas compartilham na internet alguns textos totalmente contrários à
Santa Igreja Católica, escrevo abaixo a tentativa de mostrar que o verdadeiro
amigo é aquele que quer para as pessoas o bem maior na eternidade, com a
intenção de auxiliar na busca pela verdade e esclarecer alguns pontos
importantes.
"Um amigo
fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro", (Cf.
Eclo 6, 14).
Santo Tomás de
Aquino esclarece que a caridade é uma amizade e trata de diferenciá-la do amor
de concupiscência:
"Segundo
Aristóteles, não é qualquer amor que realiza a noção de amizade, mas somente o
amor de benevolência, pelo qual queremos bem a quem amamos. Se, porém, não
queremos o bem daquilo que amamos e, antes, queremos para nós o bem que há
neles, quando, por exemplo, dizemos amar o vinho, ou o cavalo etc., não há amor
de amizade, mas um amor de concupiscência." [1]
O querer o bem
das pessoas é querer para elas o maior e supremo bem: o Céu. Além da característica de benevolência (do
latim bene volere, "querer
bem"), outra característica da amizade é a beneficência (do latim bene facere, "fazer o bem").
A beneficência
começa com a pregação da Palavra. "Deus quer que todos os homens se salvem
e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2, 4).
Sendo assim,
devemos lembrar que a Verdade existe e é objetiva, não relativa. A verdade não
depende da cabeça das pessoas, do que cada um pensa, como muitos relativizam
nos dias de hoje. Ainda que todos digam que o sol é frio, ele continua sendo
quente. É importante lembrar também que nós não somos donos da verdade, não
sabemos tudo. Mas devemos sempre buscá-la, e a melhor forma de fazê-lo é
através da Igreja, una, santa, católica e apostólica, com sua sagrada tradição,
sagradas escrituras, com os exemplos de tantos santos, tendo como centro sempre
Nosso Senhor Jesus Cristo, que é A Verdade, com a intercessão de Nossa Mãe
Maria Santíssima.
Uma amizade
verdadeira não apenas concorda com as coisas que são ditas, mas orienta para a
busca da verdade que leva à verdadeira felicidade.
Nesta busca
pela verdade, algo que muito nos ajuda é um dos diversos esforços que devemos
empreender nesta vida: estudar. Não devemos temer os estudos, não devemos temer
a verdade, mas sim buscá-la cada vez mais. E quanto mais estudarmos as diversas
polêmicas de nossos dias, veremos que mais concordaremos com a pregação da
Santa Igreja, com sua moral, sua doutrina, seus riquíssimos ensinamentos ao
longo de mais de dois mil anos. Muitas vezes encontramos pessoas que afirmam a
famosa frase: “Sou católico, mas...”. Sou católico mas não concordo com isso,
sou católico mas não concordo com aquilo, sou católico mas me desagrada aquilo
outro. Quando tais discordâncias se referem à doutrina, às matérias de fé
relacionadas à salvação das pessoas, e portanto ensinadas pela Igreja de forma
infalível, através do Espírito Santo e com a autoridade confiada pelo próprio
Senhor Jesus (“tudo o que ligares na Terra será ligado no Céu, tudo que
desligares na Terra será desligado no Céu”), corremos o risco de não perceber
que estamos, na prática, deixando de ser católicos.
A Igreja,
corpo místico de Cristo presente em nossos dias no qual Ele é a cabeça e nós
somos os membros, sempre defendeu e defenderá aquilo que é certo para a
salvação das pessoas. Sempre defenderá a Verdade, mesmo que incomode a muitos.
E é importante lembrar que o objetivo não é incomodar, ainda que isso aconteça,
mas objetiva algo muito maior: a felicidade eterna, e não prazeres passageiros.
E o tal incômodo sempre ocorre e continuará ocorrendo, visto que estamos no
mundo mas não somos do mundo. “Se me perseguiram, também vos hão de perseguir.”
(Jo 15, 20).
Quando
começamos a estudar muitos dos acontecimentos dos dias atuais, podemos perceber
que muitas das coisas que parecem acontecer por acaso, ou como “consequência
dos tempos modernos”, tem origens e objetivos bem definidos, e muitas vezes ocorrem
de propósito, de caso pensado. É esse o caso, por exemplo, das críticas à
família, que vem sendo alvo de muitos ataques ligados à política, ideologias,
revolução cultural, entre outros, ainda que muitos desconheçam tais ligações e
acabem simplesmente formando uma opinião sem um estudo mais aprofundado, e pior
ainda, lutando por tais ideias como quem escolhe um time de futebol para
torcer, em muitos casos com um fanatismo que faz jus à comparação, embora tão
diferente em grau de importância.
Aproveito a
oportunidade para comentar alguns trechos de um texto CONTRÁRIO À FÉ CATÓLICA, disponível em: https://www.facebook.com/ticosantacruz/posts/708277872638189,
visto que foi compartilhado na internet por algumas pessoas que conheço e
considero, mas que talvez desconheçam alguns pontos importantes. Que as
análises abaixo e sugestões para pesquisa e estudo possam ser recebidas não
como crítica pessoal, mas sim como tentativa de exercitar a verdadeira amizade,
que pensa no bem e busca a verdade.
Alguns de
vários trechos do texto (em vermelho) que devem ser analisados:
1) “HOMENS
escreveram um livro, o chamaram de sagrado e fundaram uma religião, que depois
por razões políticas e econômicas se partiu em vertentes...”
A Igreja não
está fundamentada em homens, não é a religião do livro e não se partiu. Está
fundamentada em Jesus Cristo, DEUS que se fez homem, cujo corpo místico é a
Igreja que se faz presente nos dias de hoje, na qual Cristo é a cabeça e nós
somos os membros, igreja que tem as chaves do céu, poder para ligar e desligar
no Céu e na Terra, guiada pelo Espírito Santo que a orienta e conduz, e que nos
dá a presença substancial de Deus através do preciosíssimo Corpo e Sangue de
Cristo, além da graça ministrada através dos sacramentos. A Igreja nos deu as
sagradas escrituras, escritas através dos homens mas com a inspiração do
Espírito Santo. A bíblia é um manual, um presente de Deus para os homens, e sua
interpretação deve estar sempre de acordo com a Sagrada Tradição da Igreja. A
fé é fundamentada em Nosso Senhor Jesus Cristo, que se encarnou, não se
encadernou. E a Igreja não se partiu. Todos são livres para aceitar e amar a
Deus. Mas a Igreja continua UNA, santa, católica e apostólica, e “as portas do
inferno jamais prevalecerão sobre ela”.
2) Quanto
às imagens e interpretação da bíblia, vale
lembrar que a bíblia tem muitas passagens aparentemente contraditórias, e que
portanto a interpretação verdadeira cabe à Igreja Católica, à qual Deus deu
autoridade para isso. Por mais que outras interpretações se digam inspiradas
por Deus, Deus não pode se contradizer ou mudar os ensinamentos para pessoas
diferentes. “Porque Eu sou o Senhor e não mudo” (Malaquias, 3, 6).
3) Sobre
a “intolerância e ódio”, é preciso tomar cuidado
ao atribui-los a quem simplesmente é contra a militância LGBT, e ao considerar
como “metralhadoras violentas” os que a ela se
opõem. São também opostos à militância homossexual não somente os católicos e
muitos evangélicos, mas também muitos homossexuais [2].
4) A
respeito da palavra “progressista” é importante
saber que geralmente se refere ao marxismo/socialismo/comunismo, que é
totalmente contrário à fé católica. Ser comunista ou defender as ideias
comunistas é motivo de excomunhão automática (excomunhão latea sentientae) [3],
[4], [5]. Os esquerdistas e todos os defensores do politicamente correto estão
cada vez mais empenhados em atacar a família, tal prática está diretamente
relacionada ao marxismo (ver no final do texto indicações para leitura/estudo a
esse respeito) e, no caso de nosso país, ligada também aos interesses do Foro
de São Paulo (ver também a indicação sobre este assunto).
5) O
“Sermão dos Católicos” não deve ter em vista “interesse e nem paciência” de quem quer que seja.
Deve anunciar o Evangelho, a Verdade, tendo em vista a Vida Eterna e não as
“alegrias” passageiras.
6) “Se os religiosos cuidassem apenas de sues seguidores e
deixassem a sociedade LIVRE de suas verdades absolutas para que cada qual
pudesse seguir o que lhe fosse conveniente e sincero, metade dessas confusões
seriam evitadas.”
A Igreja deve
orientar para a Verdade, e não para as conveniências. Como diz a música “Deus
Existe”: “não é de conveniências que vive o cristão, sua vivência está naquele
que morreu por nós, irmão”. A orientação da Igreja para o Bem pode ser
comparada a uma estrada, pavimentada e sinalizada por ela para guiar as pessoas
para o Céu. O fato de indicar o caminho não fere a liberdade das pessoas, que
tanto podem seguir por esta estrada dirigindo em segurança, quanto podem
dirigir pelo acostamento, por fora da estrada, ou ainda caminhar para outras
direções.
7) “os religiosos também precisam PARAR de cagar regras num país
LAICO e deixar de se meter na vida, na família e na forma como as pessoas se
amam.”
O Estado é
LAICO, e não LAICISTA. O termo “laico” vem sendo utilizado para calar os
religiosos, quando seu correto entendimento é que seja assegurado o respeito de
toda confissão religiosa e o livre exercício das atividades cultuais e
espirituais. A esse respeito, consta o seguinte no Compêndio da Doutrina Social da
Igreja [6]:
“O princípio da
laicidade comporta o respeito de toda confissão religiosa por parte do Estado,
«que assegura o livre exercício das atividades cultuais, espirituais, culturais
e caritativas das comunidades dos crentes. Numa sociedade pluralista, a
laicidade é um lugar de comunicação entre as diferentes tradições espirituais e
a nação»[1198]. Infelizmente permanecem ainda, inclusive nas sociedades
democráticas, expressões de laicismo intolerante, que hostilizam qualquer forma
de relevância política e cultural da fé, procurando desqualificar o empenho
social e político dos cristãos, porque se reconhecem nas verdades ensinadas
pela Igreja e obedecem ao dever moral de ser coerentes com a própria
consciência; chega-se também e mais radicalmente a negar a própria ética
natural. Esta negação, que prospecta uma condição de anarquia moral cuja
conseqüência é a prepotência do mais forte sobre o mais fraco, não pode ser
acolhida por nenhuma forma legítima de pluralismo, porque mina as próprias
bases da convivência humana. À luz deste estado de coisas, «a marginalização do
Cristianismo não poderia ajudar ao projeto de uma sociedade futura e à
concórdia entre os povos; seria, pelo contrário, uma ameaça para os próprios
fundamentos espirituais e culturais da civilização»”
8) “Será que ele
ficaria ofendido com a sua imagem sendo usada por um transexual crucificado -
assim como ele e milhares de outros foram mortos JUSTAMENTE PELA INTOLERÂNCIA
da época? ”
Em primeiro
lugar, é importante lembrar que a Igreja Católica sabe que as causas da
homossexualidade são complexas, e respeita, ama e acolhe os homossexuais.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica [7], no número 2357, “A sua génese psíquica
continua em grande parte por explicar”. Mas neste mesmo número 2357 deixa
bastante claro que os atos de homossexualidade, ou seja, a “prática
homossexual” (não a tendência) é pecado grave: “Apoiando-se na Sagrada
Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19, 1-29; Rm 1, 24-27;
1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10), a Tradição sempre declarou que "os atos de
homossexualidade são intrinsecamente desordenados" (Congregação para a
Doutrina da Fé, Declaração Pessoa Humana, 8). São contrários à lei natural, fecham
o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade
afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados” (idem). Vale notar
também que a doutrina da Igreja sobre a questão da homossexualidade é a mesma
ensinada em toda a sua história.
A Igreja orienta
seus filhos que trazem a tendência homossexual que resistam à sua “prática”,
com a fé e a graça de Deus, e reconhece que a sua luta é árdua: “Um número
considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente
enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria
deles, uma provação. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a
vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as
dificuldades que podem encontrar devido à sua condição” (Cat. 2358).
A prática
homossexual também fere o 6º mandamento da Lei de Deus: Não pecar contra a
castidade. A única e verdadeira união é aquela que pode ocorrer entre um homem
e uma mulher, dentro do sacramento do Matrimônio. O catecismo afirma no número 2359 que “As
pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio,
educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade
desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem
aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”. Pelo próprio 6º
mandamento pode-se verificar que não existe preconceito por parte da Igreja com
relação aos homossexuais, visto que a castidade é para TODOS.
Outra fonte de
pesquisa a respeito deste tema consta no próprio site do Vaticano. Trata-se de
um documento da Congregação Para a Doutrina da Fé chamado Considerações sobre
os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html.
Neste documento
consta a seguinte conclusão: “A Igreja ensina que o respeito para com as
pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento
homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum
exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como
base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões
homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um
comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a
sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do
património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais
valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.”.
Algumas passagens
da bíblia também esclarecem sobre este assunto:
Lev 18, 22-25:
22.
Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação.
23.
Não terás comércio com um animal, para te contaminares com ele. Uma mulher não
se prostituirá a um animal: isso é uma abominação.
24.
Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque é assim que se
contaminaram as nações que vou expulsar diante de vós.
25.
A terra está contaminada; punirei suas iniquidades e a terra vomitará seus
habitantes.
Lev 20, 13:
13.
Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma
coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa.
Rm 1, 24-32:
24. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.
Rm 1, 24-32:
24. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.
25.
Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em
vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!
26.
Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as
relações naturais em relações contra a natureza.
27.
Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em
desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e
recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.
28.
Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os
aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.
29.
São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios
de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade.
30.
São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos,
inventores de maldades, rebeldes contra os pais.
31.
São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia.
32.
Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte
aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os
que as cometem.
1 Cor 6, 9-10:
1 Cor 6, 9-10:
“9.
Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos
enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os devassos,
10.
nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes
hão de possuir o Reino de Deus.”
1 Tm 1, 8-11:
8.
Sabemos que a lei é boa, contanto que se faça dela uso legítimo,
9.
e se tenha em conta que a lei não foi feita para o justo, mas para os
transgressores e os rebeldes, para os ímpios e os pecadores, para os
irreligiosos e os profanadores, para os que ultrajam pai e mãe, os homicidas,
10.
os impudicos, os infames, os traficantes de homens, os mentirosos, os perjuros
e tudo o que se opõe à sã doutrina
11.
e ao Evangelho glorioso de Deus bendito, que me foi confiado.
Dito isto,
pode-se verificar que os atos mencionados são considerados sim ofensa, bem como
se enquadram nas descrições de blasfêmia contidas no Catecismo da Igreja
Católica [8]:
“2146. O segundo
mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo o uso inconveniente do
nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos.
2147. As
promessas feitas a outrem, em nome de Deus, comprometem a honra, a fidelidade,
a veracidade e a autoridade divinas. Devem ser respeitadas por justiça.
Ser-lhes infiel é abusar do nome de Deus e, de certo modo, fazer de Deus um
mentiroso (72)
2148. A
blasfémia opõe-se directamente ao segundo mandamento. Consiste em proferir
contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de ódio, de censura, de
desafio; dizer mal de Deus; faltar-Lhe ao respeito nas conversas; abusar do
nome d'Ele. São Tiago reprova aqueles «que blasfemam o bom nome [de Jesus] que
sobre eles foi invocado» (Tg 2, 7). A proibição da blasfémia estende-se às
palavras contra a Igreja de Cristo, contra os santos, contra as coisas
sagradas. É também blasfematório recorrer ao nome de Deus para justificar
práticas criminosas, reduzir povos à escravidão, torturar ou condenar à morte.
O abuso do nome de Deus para cometer um crime provoca a rejeição da religião.
A blasfémia é
contrária ao respeito devido a Deus e ao seu santo nome. É, em si mesma, pecado
grave (73).”
9)
“Jesus Cristo se sentiria mais ofendido em ver
pessoas usando o nome dele para pregar ódio e perseguição, do que pelo fato de
alguém estar usando a imagem de sua crucificação que foi causada justamente
pela intolerância, para mostrar que estamos chegando a níveis perigosos de
falta de amor.”
O mundo tem pintado a igreja como INTOLERANTE, de
forma que apenas se os católicos cedessem à mentalidade RELATIVISTA é que aprenderiam
o que é misericórdia. Num passe de mágica, o mundo parece se tornar mais
misericordioso do que a Igreja. Trata-se de uma tentativa de relativizar e
inverter as coisas, com o objetivo de atacar a Igreja e a Família. A verdadeira
MISERICÓRDIA deve ser Afetiva (ter compaixão), Efetiva (fazer algo, não apenas
sentir compaixão e ficar de braços cruzados) e ter RETA RAZÃO. Por exemplo,
analisemos o caso hipotético de uma mãe de um jovem que está tentando sair das
drogas, que passou por uma clínica de recuperação e agora voltou para a casa de
sua mãe. Quando o jovem tiver uma crise de abstinência e a mãe sentir
MISERICÓRDIA para com esse seu filho, ela pode ser afetiva por ter compaixão de
seu estado, efetiva em sair de casa para fazer alguma coisa, mas se ela não
agir com a RETA RAZÃO e, por exemplo, ir numa boca de fumo, comprar droga e dar
ao filho, neste caso ela não agiu com verdadeira MISERICÓRDIA. A verdadeira
MISERICÓRDIA é o que a verdadeira Igreja faz e prega, tendo em vista a
FELICIDADE ETERNA de TODAS as pessoas.
Ainda sobre a intolerância, cabe ressaltar que os
verdadeiros intolerantes são os que não respeitam o próximo e atacam as
famílias e pessoas de bem de formas desonrosas [9], tentando impor à sociedade
ideologias contra a reta moral e valores cristãos. Além da militância LGBT, um
outro exemplo é a tentativa de imposição da ideologia de gênero (indicações de
estudo a esse respeito no final deste texto).
10) “Mas compreendo o choque dos cristãos tradicionais com a foto, assim
como entendo o objetivo de quem se propôs a fazer tal chamado.
A verdade é que tem mais gente interessada em colocar lenha na fogueira do que entender que não resolveremos NADA enquanto não formos capazes de respeitarmos os espaços de cada um.
A verdade é que tem mais gente interessada em colocar lenha na fogueira do que entender que não resolveremos NADA enquanto não formos capazes de respeitarmos os espaços de cada um.
Se fala tanto em respeito…
Mas é artigo em falta no mercado de modo geral, principalmente por parte de quem tem como ícone um homem que pregou o AMOR acima de tudo e ai a resposta vem pesada.”
Mas é artigo em falta no mercado de modo geral, principalmente por parte de quem tem como ícone um homem que pregou o AMOR acima de tudo e ai a resposta vem pesada.”
Sobre o respeito, devemos respeitar primeiramente a Deus, respeitar as
pessoas, mas respeitar também a verdade, lembrando que convém obedecer antes à
Deus que aos homens. Segue abaixo das referências algumas sugestões para
estudo.
[1] Suma Teológica, II-II, q. 23, a. 1; cf. também Comentário ao Evangelho de São João, 15, 4.
[2] http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/06/08/parada-lgbt-dinheiro-publico-para-atacar-cristaos-lesbica-critica-movimento-sao-uns-vitimistas-do-cr/
[2] http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/06/08/parada-lgbt-dinheiro-publico-para-atacar-cristaos-lesbica-critica-movimento-sao-uns-vitimistas-do-cr/
Sugestões para ESTUDO:
Sobre a MISERICÓRDIA:
Sobre marxismo e revolução:
Sobre o Foro de São Paulo:
Sobre a militância LGBT:
Sobre os números gayzistas:
Sobre as tentativas de destruir a
FAMÍLIA:
Sobre a ideologia de gênero: